25 Mar 2025

5 mins

Trip, Holidays, Nature

Tenerife 2025: Nossa fuga tranquila para o paraíso

Veja como Tenerife roubou nossos corações, uma vista deslumbrante e um dia preguiçoso de praia de cada vez.

Leandro e Barbara sentados olhando um ao outro com uma montanha de fundo
Leandro e Barbara sentados olhando um ao outro com uma montanha de fundo

Essa é a cena que não sai da minha cabeça ultimamente:


Eu e Bárbara sentados numa montanha, olhando outra montanha, com uma vista de tirar o fôlego, enquanto o sol se punha no horizonte após um dia vagando pelas paisagens selvagens de Tenerife. Escapamos de Dublin pra essa ilha entre 25 e 29 de março de 2025 e, sério, foi o tipo de férias que te faz esquecer que dia é. Nada de prazos, nada de e-mails—só nós, um Airbnb e um carro alugado pra correr atrás do que pintasse na frente. Veja como Tenerife roubou nossos corações, uma vista incrível e um dia preguiçoso de praia por vez.


Veja como Tenerife roubou nossos corações, uma vista deslumbrante e um dia preguiçoso de praia de cada vez.


Os destaques (ou onde acidentalmente nos tornamos nerds da natureza)


Começamos pelo Parque Nacional de Teide—quem resiste a se sentir pequeno perto de um vulcão? Era um sonho da Bárbara, e eu confesso que até esqueci meu medo de vulcões da infância. Roque Cinchado foi o primeiro pit-stop, uma rocha esquisita que parece dar um dedo médio pra gravidade. A região toda—Minas de San José, Portillo Alto, Centro de Visitantes El Portillo—era tipo Marte, mas com sol e vento gostoso. No Centro, aprendemos sobre o caos vulcânico que criou tudo aquilo e saímos fingindo que entendíamos de geologia. 



Depois vieram os miradores—meu Deus, que miradores! O Mirador La Tarta parecia uma torta cortada em camadas perfeitas, enquanto Ayosa e Ortuño nos faziam parar o carro só pra ficar olhando, boquiabertos. O Mirador de Montaña Grande fechou com chave de ouro—vistas enormes, mesmo com as nuvens e a neblina que teimavam em aparecer. Cada parada gritava: Tenerife não tá pra brincadeira com paisagem.



Pra equilibrar, fomos atrás de um pouco de calma. Playa de Punta Larga virou nosso point—minha primeira vez vendo areia preta, um contraste lindo com o azul do mar. As ondas batiam no ritmo certo, e a gente não tinha pressa pra nada. O Museo de La Ciencia y El Cosmos, em La Laguna, trouxe uma vibe de criança—exibições interativas e um planetário que nos deixou bobos. E as Pirâmides de Güímar? Um prato cheio pra nós, que adoramos um mistério antigo.


Eu e Bárbara sempre fomos interessados por todo e qualquer mistério da antiguidade, e as pirâmides sempre estiveram nessa lista, ainda mais da forma em que todas estão conectadas! Foi como um playground para a gente. Nós vagamos por aí, meio que esperando que Indiana Jones aparecesse, mas principalmente apenas absorvendo a estranheza.



Candelaria: Nossa Pequena Base


Nosso Airbnb em Candelaria era o QG perfeito — perto o suficiente de tudo, mas silencioso o suficiente para relaxar. As manhãs começavam com café na em algum lugar aleatório, mas dentre esses lugares indefinidos, um chamou bastante a atenção de Bárbara, tanto que voltamos la uma segunda vez. Planejando nosso dia ao som do oceano.


As noites eram nós dois jogados na cama, debatendo se havíamos exagerado na caminhada ou na comida (spoiler: tenha sempre protetor solar). A cidade tem esse charme sonolento — pense em edifícios em tons pastéis, uma grande basílica e um calçadão à beira-mar perfeito para passeios sem rumo. Parecia que o feriado nos abraçava de volta.


Ainda sobre o Airbnb, nosso host nos deixou super a vontade na casa, nos deu várias ótimas dicas sobre a cidade e os pontos turísticos, e uma vez que ele gosta de hiking, ele nos entregou de mão beijada uma trilha sensacional que nos fez adorar ainda mais Tenerife e fazer planos sobre hiking!

 

"Cada mirante parecia Tenerife dizendo: 'Sente-se, cale a boca e olhe para mim'. E nós fizemos isso — felizes.”

Lições sobre não fazer nada (bem, quase)



Viaje com pouca bagagem (a companhia area conseguiu me levar 60 euros por conta da minha mochila, que segundo eles, era grande demais), viva devagar: Trouxemos apenas o suficiente para não nos importarmos — tênis para caminhadas, chinelos para a praia e nenhum plano além de "vamos ver o que tem lá".


Os mirantes são uma terapia gratuita: não há necessidade de reservar nada sofisticado — basta dirigir, parar e olhar. Os mirantes de Tenerife são melhores do que qualquer dia de spa. O caminho ate eles e outra atração a parte, são vários cenários em uma viagem única!


A comida, bem, as calorias do feriado não contam, certo? Comemos em bastantes lugares, cafés, botecos e restaurantes, geralmente próximos à praia ou na beira da estrada, enquanto estávamos nos deslocando. Não fomos em nada muito sofisticado além de um restaurante indiano no centro da capital - Bárbara adora - em uma única noite e como ela é vegetariana, essa seria a parada perfeita para ela. Tocando nesse assunto, tivemos certas dificuldades nesse quesito, comida vegetariana ou vegana no geral, pouquíssimos lugares tinham opções para ela. 


Uma pequena nota de despedida


Partir no dia 29 foi brutal. Tenerife tem essa magia — a selvageria vulcânica encontra a calma praiana, tudo envolto naquele brilho quente de março. Se você deseja uma pausa onde pode caminhar em um minuto e tirar uma soneca à beira-mar no outro, é isso. Já estamos planejando um retorno — talvez da próxima vez fiquemos.



Até a próxima viagem, pessoal!


Leandro & Bárbara